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O MOGNO


Mogno
Um dos ícones da exploração madeireira na Amazônia, o mogno é apreciado principalmente para a fabricação de mobiliário de luxo e instrumentos musicais, o que torna sua madeira extremamente valiosa e cobiçada no mercado madeireiro, principalmente internacional. No entanto, estima-se que 80% da retirada do mogno é clandestina e tem sido responsável por catalisar o desmatamento na Amazônia, apesar dessa espécie figurar como uma das árvores em grande perigo de extinção.
Em razão disso, uma portaria do Ibama, em 2001, proibiu o corte desta árvore por tempo indeterminado, mesmo nas áreas onde era permitido. Todas as autorizações dadas a empreendimentos com planos de manejo foram suspensas, como resposta à denúncia do Greenpeace de exploração ilegal do mogno em áreas indígenas próximas aos locais onde o corte dessa madeira era permitido oficialmente. Em novembro de 2003, no entanto, durante a Conferência Nacional do Meio Ambiente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto que regulamenta o artigo 14 do Código Florestal e determina que a exploração do mogno só poderá ser feita mediante Planos de Manejo Florestal Sustentável (PMFS).  A exploração do mogno só deve ser feita de forma a não ameaçar a sobrevivência da espécie e precisa ser avalizada por autoridade científica.

Fonte: Almanaque Brasil Socioambiental (2008)

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